Já relegadas a segundo plano --principalmente pelo perfil de gestão, em geral menos profissionalizado que o de grandes grupos--, as empresas médias do Brasil agora ganham a preferência de fundos de investimento.
A alta do real em relação ao dólar levou os "private equity", fundos que compram fatias em empresas para desenvolvê-las e ganhar com sua valorização --a exemplo da Ri Happy, de brinquedos, adquirida pelo Carlyle neste ano--, a olhar mais para grupos médios, menos caros.
Pelos critérios do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), empresas médias têm receita anual de até R$ 300 milhões.
Mas, sob a perspectiva dos fundos, esse valor pode triplicar. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da companhia tem muita importância na avaliação.
Segundo levantamento da DGF Investimentos, gestora de "private equity", há hoje no país 38 mil empresas pequenas e médias com crescimento anual de 20% nos funcionários e de 10% na receita nos últimos três anos.
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